Profundezas do mar

Aqui jaz uma alma perdida na vereda de teu coração, sem destino certo para ir, ou melhor, sem alguém para acompanhar-me.

A madeira fria, mas acolchoada me serve de cama e será por toda a eternidade.

Machuquei varias pessoas, ás fiz sangrar!

Mas encontrei a quem amar, me perdi em teu olhar e em teu corpo deitei-me.

A chuva veio te molhou e te sujou, mas nos sujamos juntos.

Chuva que banhou teus campos, que trouxe a vida, que fez florescer um amor, uma alma...

... Meu navio naufragado nunca mais será a casa da dor, muito menos do amor, agora o que resta nada mais é que uma moradia da solidão do esquecimento...

Minha sereia venha me salvar do frio, veja me retirar da morte.

Dei-me a tua alma para que eu possa dar-te a minha.

Vamos ao mais profundo mar nadar, vamos nos perder na escuridão sem medo de nos amar.

Minha sereia serei teu Odin, teu Netuno, não temas minha ira, não temas o meu amor.

Mas antes me resgate das profundezas desse mar.

Angus Mac Og
Enviado por Angus Mac Og em 16/04/2009
Código do texto: T1543200
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