MANHÃ

Tenho apreço por ti manhã

Tão firme de mansinho sempre a chegar

Luz imponente em fúria

Em vôo livre rasante

Na fresta da janela

Avidamente a mim paquerar

Olhos aberto, um espreguiçar.

Janela aberta, manhã quero te abraçar.

Cheiro campesino, melodia de pardais.

Vejo o orvalho que acena,

Despede-se enquanto a bruma já se foi

Oh manhã

Inocência de menina que desperta para o amor

Doce pura manhã

Que inspira o poeta em seus delírios

Es mito, monstro sagrado.

E é de bom grado saber

Tu vais, fico numa saudade só.

Porém a certeza da tua volta tem

E meu sonho do novo dia não é utópico.

LUCIANO NUNES
Enviado por LUCIANO NUNES em 17/04/2009
Código do texto: T1544307
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