Em nome do amor

   Entrelinhas da noite.... Sem alarde,
   Teu rosto, ela vai mansa  tecendo
   Na costura indecisa dessa  tarde,
   Que, de amor, lentamente vai morrendo!

   Põe também em teus lábios, mel, carmim,
   E toda languidez crepuscular!!
  __ Em seu regaço traz a noite  enfim
   Este desejo surdo  a clamar... 

  Morre a tarde... O teu nome traz o vento
  E a convulsiva  ânsia que, febril
  Vai repetindo meu chamamento

  _ Traz aínda, dos teus olhos de mar
   A saudade infinda, a ternura
   E esta sede louca de te amar!