Poeira

Poeira

Faz tanto tempo que não amo.

Abri as portas de meu coração,horror!

Dei de cara com casa de aranha

E onde haviam rosas, apenas bolor.

Fiquei a olhar cristais e albuns fotográficos

Caixinha de músicas, embalagens de bombons,

Sonhos e sorrisos perdidos, fáticos

De musicais sorrisos nem mesmos ecos sons.

Meu coração é morada vazia.

Se foram todos os doces pensamentos,

Ficaram sonhos secretos em azia.

Dei uma volta por todos os lados

E só vi restos de festas, de pensamentos.

Você em mim hoje é poeira.

Elisabeth Alves

http://www.poetasmortos.com.br/index.asp?op1=2&op2=0&idTexto=14220

Elisabeth Lorena Alves
Enviado por Elisabeth Lorena Alves em 20/04/2009
Reeditado em 28/07/2009
Código do texto: T1549815
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