Ficantes...

Triste opção de quem vive

passando de mão em mão.

São os ficantes da vida,

caminhos da solidão.

Por uns dias ou instantes

se entregam como troféus,

a quem nada lhes oferece

além de uma taça de fel.

Vão vivendo como errantes

sem um amor verdadeiro;

por medo de ficarem sós,

por luxúria ou dinheiro.

Depois o leito vazio,

um telefone ao seu lado,

que não chama o dia inteiro,

pois já foi abandonado.

Testemunha da desdita,

de uma vida em decadência

aonde o tempo vai passando...

Sem que o amor faça presença.

Mentes pobres mergulhadas

no desvario e na descrença,

triste, só, e desprezadas,

desamor e turbulências.

Os cabelos prateando,

a beleza se esvaindo,

a flacidez aumentando...

Sem terem nada construído.

São os ficantes da eterna melancolia

que na nostalgia, saberão um dia,

que a suprema felicidade reside no amor e alegria...

De uma Sagrada família.

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www.LuzdaPoesia.Com

FalcaoSR
Enviado por FalcaoSR em 08/05/2005
Reeditado em 09/04/2010
Código do texto: T15549
Classificação de conteúdo: seguro
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