Os sonhos...

Adormeci lentamente e meus olhos se fecharam em segundos

Então comecei a sonhar e tempo parecia parar.

O amor não podia morrer em meus vales de sonho

As flores eram eternamente jovens e belas como os lábios teus.

Nesse lugar etéreo não havia dor ou tristeza

Nenhuma noite era escura e solitária

As estrelas dançavam constantemente com a lua

Nem a fera conseguia transpor as muralhas desse sonho

Elas não conseguiam mais despedaçar ou se alimentar deles

Nesse castelo aéreo onde nós bailávamos sob esse céu místico

Parecíamos eternos amantes

Mas ouvimos os sons das tempestades

Que se arrebentavam como ondas raivosas

Contra os paredões encantados de nossas esperanças

Elas nos lembravam da realidade cinza de nossas almas

Então despertei ofegante e lacrimejante

Meus pés me levaram para as ruínas de uma cidade

Louca e triste corria em desespero

Mas assim como em segundos meus olhos fecharam

Nos segundos seguintes podia ouvir

Uma melodia que ecoava selvagem

Eram os sonhos que um dia perdi...

Bêlit
Enviado por Bêlit em 23/04/2009
Código do texto: T1555779
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