Amor, Doce amor...

Bons tempos me lembram os ventos,

Que trazem a aurora e o sorriso de outrora,

Que contagia minha alma o espírito acalma,

E acalanta o meu ser faz melhor meu viver,

Ah e os sonhos reais que incendeiam os desejos carnais,

Que meu corpo não consegue perder, o porquê preciso saber,

Só devo sempre lembrar que não devo esquecer de amar,

Os momentos vividos e ate mesmo aqueles da vida banidos,

E a brisa da nova estação, tem perfume o sabor da paixão,

Que não posso resistir e me entrego inteiro sem querer mais sair,

Do balanço o encanto do amor, que no passado me trouxe a dor,

Mas hoje vivo a esperança, mesmo a viver como uma criança,

Como aquela que não sabe pedir, mas tão doce não consegue mentir,

E se rende as palavras amáveis sem saber que são maquiáveis,

Que também fazem sofrer, que ganhar significa perder,

Que são desvarios de um sentimento, muitas vezes deixado ao relento,

Oh que surpresas da nova estação, onde estão se não em meu coração,

Que bate ansioso e feliz, faz esquecer que sou ainda um aprendiz,

Pois na vida e historia de amor, nunca se é mestre e nem professor,

Eternamente e sempre se aprende, e muitas vezes coma dor se arrepende,

Mas não se deixe abater, pois um novo dia sempre há de nascer,

Sempre o mais simples e belo, tão importante e singelo,

Que trará sempre um novo amor, sempre com novo frescor,

Com um novo perfume, como a rosa sem gume,

Não mas deves chorar, levante e vá caminhar,

Vá de encontro ao amor teu, que irei buscar ao amor meu,

E pelas voltas da vida vamos nos esbarrar, alunos na arte de amar,

Felizes no caminho a trilhar, buscar novo amor, é gostoso sonhar,

Ah poemas que não me abandonam, os versos dizem me amam,

E eu sem saber revidar, em silencio nem sei, mas começo a falar,

É onde encontro você meu amor, onde esqueço meu amargor,

Onde encerro este verso, caminhando contigo explorando o universo... Tiago T. Xavier