Desventura de amar.

Sobre a rosa de luz, o tempo “despetala”.

Os pratos sujos sobre a mesa de jantar.

Dei minha alma e luz. Dei meu corpo e sangue.

O amor uma hora cai.

Sobre uma rosa de luz,

meus braços envolvem os dias. Em teus olhos lágrimas, escorrem minutos sem gloria.

E a fome, de amar, suas vestes sujas de paixão.

O conformismo da noite em ceder lugar ao dia,

são diz escuros, e a face apagada de um vez sem fim.

Minha voz sem força para quebrar o silêncio.

O amor é isso ai.

rosa de luz,

alquebrada de cores,

rosa e fome,

espinhos na carne.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 03/05/2009
Reeditado em 03/05/2009
Código do texto: T1574022