pintura/detalhe/Rembrandt
                
RONDAS/LÍRICAS DE UM EVANGELHO INSANO


Desde ontem quando a arca
emergiu das águas e salvou
as vozes da eternidade
que habitam a concha da minha lâmpada
queimam meus rios em chamas
além das vestes da minhas ramas
com seus tufões que me despem em rondas
e assim desnudas gritam teu nome
no labirinto quando te chamo
que o amor   é sarça em outra língua
além da palavra ardente!


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