O Amálgama das Almas Alçadas

Não sei de todos os seus desejos

Mas ainda assim e por isso quero-te ao meu lado

E as palavras me fogem todas as vezes

Que quero dizer-te algo já ensaiado

Você é toda improviso!

Nossos desejos irão desvendar-se

Como em um jogo que não é nada a mais

Do que aparenta ser

Tudo o que eu quero é teu colo

É justamente do que preciso!

Vê este navio desgovernado, prestes a naufragar

Você só precisa tomar o controle

Levar-nos para nossas casas

Quais o caminho tu sabes de cor

Me leva deste perigoso mar!

Nem os pássaros cá cantam

Nem as flores emanam pólen

Todos sentem minha alma vestida de preto

E nem o sol mais vem me acordar

Hoje desconheço meu próprio lar!

Me dê um sorriso, o de sempre

Lindo que encanta a todos nós

Me dê de volta o colorido que eu enxergava

E a melodia cantarolada sem jeito

Deixe meu coração amá-la!

Feche o meus olhos e me diga agora

As sentenças que me deram pelo pecaminoso ato

De estar, de fato, amando nas nuvens,

Os pés ao alto que me desequilibram

A escolha é toda sua

E acabastes de tomá-la!

(Aos 25.11.08)