Longe DELAS ( Dia das mães)
Novamente o mês de maio desponta...
Vem faceiro, com vontade de ficar além da conta.
Seus dias são de sol, mas não me esquenta, sinto o frio entrando pela janela.
Traduzo tudo isso por uma única frase: Saudade DELAS.
Como ficarão sem mim no segundo domingo de maio?
A quem vão homenagear, abraçar e beijar no coração?
Será que como eu, olharão as fotografias no álbum?
Seus olhos derramarão rios de lágrimas até se tornarem sertão?
Que vontade de voltar no tempo...
E uma a uma colocar nos braços ao ninar.
Acalentar nas noites de chuvarada com trovão...
Dizer: Não tenha medo, filhinha, é a voz de Deus falando na escuridão.
Queria arruma-las como princesas,
com seus vestidos longos, laços nos cabelos...
Desfilar com todas elas aos domingos.
Mostrando às pessoas o meu eterno enlevo.
Quantas vezes ri das suas histórias divertidas,
Falei palavras de carinho e animadoras quando choraram.
Repetia a todo momento: Vocês são meus presentes, queridas.
Abraçando-as e demonstrando todo prazer que me davam.
Hoje elas tem 26, 23 e 20 anos...todas lindas.
Mas para mim, serão eternas crianças.
Meu coração está sofrendo..apertadinho.
Ao pensar que dessa vez estarei à grande distância.
Filhas queridas, presentes do céu, paixões de minha alma.
Estou com muita saudade e só as suas presenças me acalmam.
Vocês são a razão do meu viver neste mundo.
Nada pode ser mais forte, mais verdadeiro e tão profundo.
Nota: Poesia dedicada à Fabrícia, Fernanda e Flávia, minhas filhas que pela primeira vez passarão o Dia das Mães longe de mim. Meu coração está dilacerado de tanta saudade. Dói, dói..dói.