O Tanto Que Te amo!

Desabo em soluços e lágrimas.

Cobrem minhas mãos cálidas,

Como uma máscara, meu rosto.

É tanto o pranto e o desgosto

Que faço alarde em meu choro

Numa angústia triste e sem fim.

O mundo não tem pena de mim.

Anda me negando aquele “sim”

E o que impera é apenas um “não”.

Queria, querida, pedir-te perdão

Por ter te entregado meu coração

Sangrando amor e minha vida.

É que bebi da tua seiva e saliva

Rica em sustância santa e melíflua

Que perdi meu juízo e minha razão.

Agora te vejo se indo, se diluindo

Tal qual fosses feita de liquido

Entre os dedos da minha mão.

Hoje quero apenas que saibas

Que és tu minha mulher amada

Que sem tu ardo em vil escuridão

Que tanto te amo, te amo, te amo

Que não cabes em meu coração;

Que és luz de prata em minha vida;

Que ninguém te amará em um ano

O tanto que te amo em um dia!

Gil Ferrys
Enviado por Gil Ferrys em 05/05/2009
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