POEMA DE AMOR

Não precisava de rimas
Nem descrição de cores
Nem imagens de sonho
Nem fantasias do vento

Sem precisar o tempo
Preso naquele momento
Ele bastava a si mesmo
Pleno em sua forma

Sem mares para singrar
Sem hinos para entoar
Sem estrelas para contar
Misteriosa sinfonia

Carregava em sua melodia
O ritmo constante e sutil
Lindo como um céu de anil
Sem nuvens, sem brumas

Na sua pureza tão simples
Como lírio nasce no lodo
Flor rara sensível
Descido das alturas divinas

Mostruários das humanas
Idas e vindas
Aqui vibra contente
Num ritmo imprevisível

No mar dos esperançosos
Navega docemente
Um sonho de amor
Com todo o seu frescor

O Poema de Amor



Aradia Rhianon
Enviado por Aradia Rhianon em 07/05/2009
Reeditado em 30/12/2011
Código do texto: T1581219
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