MÃOS

Mãos às quais confiaste o coração,

Dele cuidam carinhosamente,

Plantando nele a semente

Da mais pura e ardente paixão.

Mãos que a tua alma carregam,

A dispensar-lhe todo o cuidado,

Estando sempre ao teu lado,

Totalmente, a ti se entregam.

Mãos que o teu corpo percorrem,

Em apaixonadas carícias,

Fruindo, ambos, as delícias

Do amor a que sempre acorrem.

Mãos às quais tu entregaste

O mais puro e doce amor,

Mãos que, com teu calor,

Para sempre tu marcaste.

Mãos às quais deste, querida,

A própria essência do teu ser,

São mãos que te hão de proteger

Ao longo de toda a vida.

Agradeço a bela interação da poetisa Karinna.

Conquista.

Pelo tatear das sôfregas mãos senti teu verso branco

Puro deleite de um pensar das alegrias de um líbero amar

Como estrela que não se cala, abraçada ao luar.

Com o toque dos sedentos lábios sorvi teu verso

Sumo sagrado de um sentir lucidamente insano

Como barco de amores flutuando em doce oceano.

Pelo aspirar fremente das narinas inalei teu acariciante verso

Perfume inebriante de um caminho dourado ouro

Como aroma de suculentos frutos... verdejante tesouro.

Pelo olhar turquesa azul vislumbrei teu valente verso

Na mesma hora triste a volúpia de um olhar profundo

Pálpebras toldadas de solitário pranto... tomaste meu mundo.

No teu abraço caloroso e intrigante senti teu diáfano verso

Quando ainda os toques abraços eram de uma vida perdida

Senti os laços infindos da palavra... idílio, eterna conquista.

(Karinna)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 08/05/2009
Reeditado em 08/05/2009
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