Olhos e Ouvidos da Alma

O silêncio das tuas palavras na tela

Cegavam os ouvidos do meu olhar

Pois eles não conseguiam enxergar

E nem os olhos ouviam a melodia bela

Ao lerem a última mensagem que não veio

A que foi partindo a distância pelo meio

E a cada meio sempre partindo na metade

Até que te trouxeram em forma de saudade.

A sombra branca serviu como porta dos fundos

E a tua Alma entrou escondida do mundo

Para que ninguém a visse nua como estava

Porque quando a minha a chamou a tua se banhava

Nas mesmas águas da saudade que eu chovia

Ao não te ver e ouvir nas silentes palavras da tela vazia.

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 12/05/2009
Reeditado em 12/05/2009
Código do texto: T1590027
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