No que vejo
Noites estreladas velaram esse meu coração.
Longínquas foram as terras onde deixei meus carinhos.
Áridos foram os solos em que meus pés pisaram.
Triste aquela manhã quando meus sonhos despertaram.
Vasta a certeza de que estavam errados os caminhos.
Enganos que nada trazem, senão angústia e indecisão.
Ausências que mais não fazem, cultivam a decepção.
Nenhuma espera na esquina, só o desejo contornava.
Perdi minhas esperanças enquanto o tempo passava.
Esqueci o perfume da rosa e feri-me com seus espinhos.