Carinhos

O afeto adormeceu na porta como mensagem

Estou aqui e você não vê? Leia!

O tempo apagou e amarelou as escrituras

O amor insistente em caminhar ao lado

O coração zumbidor no vento da soleira

A janela entreaberta chamava a saudade

O destempero ardia na lembrança cautelosa

O amor estendido, como pedinte aguado

Ofereci o copo d’água e cedeu a sede

Carinhos, afagos, ardências e prazer.

Tudo vivido no agradável retorno.

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 21/05/2009
Código do texto: T1606192
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