Mil vezes você

Não faço versos por Amor,

Eu escrevo a quem amo

Sempre ressalta soberanamente

Sobre meus olhos e no meu peito

Para confundir minha mente,

Nem saberia o que é saudade se não tivesse partido,

Escrevo com a chuva de vento a meu favor,

A cada palavra uma mancha que cai do céu,

Essa conjunção é maior misturado com meu pranto,

Pode fechar a janela, mas desperte em mim

Assim que todos amanhecer...

Porque minhas lágrimas não derramam

Somente por amor que elas brotam

Todas estrelas querem te ver

Sem estrofe, sem crase sem nexo

Eu não realizo eu te faço acontecer...

E tudo que escrevo fosse apenas um sonho,

talvez não haveria pesadelo,

Ou talvez algum poeta rompeu seu sentido

Para depois refaze-lo;

Preciso de um minuto para vencer o medo,

Mesmo se ninguem tivesse lido seus pensamentos,

Seria apenas falsidade, como se algo entre nós

Não tivesse acontecido

Peço perdão por te amar tão loucamente

Prometo não repeti bastartamente aos seus ouvidos,

Não confundi essas palavras,

Mesmo se imaginar tão distraido

Eu nunca tirei os olhos de você.

Ezequiel Soares
Enviado por Ezequiel Soares em 22/05/2009
Código do texto: T1608985