O amor e as flores quebradas.

No campo de flores quebradas, os dias nunca são iguais.

Talvez o vento sopre contra, e luzes apaguem.

Eu pretendia ser diferente e acordar em uma nova margem.

Pretendia guardar o perfume em todas as suas fragrâncias.

Talvez flores quebradas exalem o perfume de anjos caídos.

Talvez a chuva guarde o segredo e lágrimas de um pai solitário,

eu pretendia ouvir melhor.

E o corpo sente, mas os olhos já não vêem.

A melancolia deflagra docemente, radicando o doce rancor, doce-amargo.

Pretendia não dormir, e não lutar contra as luzes do dia.

Talvez os círculos em união sejam algo menos pretensioso, a eternidade é longe demais.

No campo de flores quebradas, nós dançamos.

Em semi-circulo e bem no meio, enraizamos e quebramos.

Eu pretendia mais cores.

Talvez eu saiba de cor as cores de teu vestido de festa.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 25/05/2009
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