MEU ETERNO AMOR

MEU ETERNO AMOR
Jorge Linhaça

Sempiterno há de ser o nosso amor
Inda que os corpos estejam distantes
E os espinhos da rosa, reinantes,
Firam a carne em espasmos de dor

Entre os espinhos, esta rosa em flor;
Pétalas rubras, a cor dos amantes,
Inda perfuma os carinhos de antes;
Inda resiste ao frio flagelador.

Sei que há de ser o amor sempiterno
Rompendo os muros cruéis da saudade
Mesmo que hoje se faça inverno

E o frio congele nosso coração
Este amor que no peito nos arde
É primavera esperando o verão