Por ela sempre o meu sangue ferve.
Ela, fogueira sempre a reacender meu fogo.
Por ela sempre a estalar minha verve.
Por ela sempre a pôr tudo em risco-jogo !

Ela, meu Jardim, minha Ilha, meu Oásis.
Minhas Flores, minha Praia, meu Repouso.
Sem ela fico muito doido, quase !
Seria me privar de sentir gozo !

Se ela se distancia mergulho em cisma.
Jururu, pra nada sem coração e cabeça.
Perco pro afã de fiar versos o carisma.
Galo cantador na madrugada solitário, padeço.

Se ela se aproxima, me reaqueço, eu fervo.
Alegre, exibido, (de) minha Rainha (me) sirvo !



---Às Am
igas; À eSTrELA ; 25/05/09; 1894.