Deixa-me ser tua Maria

Hoje ao amanhecer

Uma chuva fina banhou meu rosto

O corpo a recebeu em cascatas de ternura

Ali, na mata, debaixo das palmeiras

Corria manso o riacho

Chamando teu nome...

“Reinava em minh’alma teu cheiro másculo...”

Eu quis me banhar naquelas águas...

A chuva descia-me na pele

Enquanto o corpo imergia no riacho

Nos galhos da palmeira o vento dizia:

_Vem... Eu sou tua Maria!

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 26/05/2009
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