ESTA NOSSA CANÇÃO

Foi tão fácil, esquecer de mim,

no dia em que te conheci.

Se voei, fui pássaro, numa ânsia,

louca de céu.

Se nadei, fui, qual peixe, em consonância,

com o mar, buscando, o que é seu.

E foi de tal maneira e imensa alegria,

que o sagrado encontro, a ninguém diria.

E talvez, tenha sido, uma flor,

nascida do ventre, de um belo jardim.

E todo eu, fui todo aquele amor,

completamente perdido, de mim.

E tua voz, tão calma e tão serena,

fez-me ver-te, imensamente plena.

Nem por um só momento, perdeste razão,

defendendo-me, com bravura.

Não entendendo, tanta mal criação,

determinada, mantiveste, tua candura.

Leve, levemente batia, meu coração,

qual, no meu peito, fazendo-se canção.

E no céu, o sol, sempre brilhando,

de algodão, as nuvens clarearam.

Rosas brancas, nossos lábios, beijando,

aqueles, que, por aqueles, sempre se amaram.

Jorge Humberto

28/05/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 29/05/2009
Código do texto: T1621470
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.