Mais um poema de amor

Quando a lua subir na imensidão

recosta-te em meu ombro, mãe,

e deixe que eu afague teu rosto cansado

do labor de tantos dias.

Tornar-me-ei teu sossego,

como outrora me acolhera em teu seio

no anseio de tornar-te meu abrigo.

Ainda distante,

conservo-me perto.

Teço uma prece

por gratidão ao que me deste

nos tropeços meus

que, por vezes, levaram-te ao pranto.

Perdoa-me o desalinho

e espere mais que afeição

no momento de prover –te,

por mim mesma,

de pão.

Natalia Justino Batista
Enviado por Natalia Justino Batista em 03/06/2009
Código do texto: T1630172
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