Os “Te Juro”

Para o que vive de costas

É o futuro do Passado

Pois ao invés de viver, viveria

E não ama, porque amaria.

Há, ainda, os descrentes, os do temor

Os desconfiados

Que dizem amar e cuidam mais dos lados

Quando no meio é o Amor

O futuro é sempre o presente

A limpo

Pra quem vive em construção

É um garimpo

Da mais solidária solução

Mas para quem com a Alma Ama

Temperada de matéria

Com dois corpos sobre a cama

E dois na relva etérea

Não há tempo pra passados

Nem futuro

Apenas para os presentes ofertados

E os “Te Juro”.

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 06/06/2009
Reeditado em 19/03/2014
Código do texto: T1634526
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