“De Amante”

Meu Amor!

Eu não quero ser teu Sol

Nem que sejas minha “Amélia”

Para não te dar Luz velha

Que venha lá do poente

Te ofereço a Luz nascente

Vinda dos brilhos da gente

Neste novo Amor eterno

Que nos liberta do inferno

Para nas noites de inverno

Eu ser teu fogo de chão

E tu como minha Lareira

Esquentando o Coração

Até a brasa derradeira

Dormir nos lençóis da cinza.

Mesmo que a noite nos tinja

E nosso Amor vire carvão

Depois de queimar bastante

Será o mais fino “De Amante”

Luzindo na escuridão...

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 08/06/2009
Reeditado em 30/05/2015
Código do texto: T1637862
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