Tal que tal...
Tal que tal!
Vista do meu ponto
As crônicas dos dias...,
Apenas dissertações,
Falam de nada mais,
Fatos no vento;
Palavras e sinfonias...,
Jogadas a esmo!
Centenas de constatações,
Constelações que falam...,
Contam as horas,
São dogmas e contextos...,
Expressões de espanto,
Que escrevo, que canto!
O traçar do pensamento,
Como a vida o sentimento,
Que cai num papel...!
Vista do meu coração,
Pra quem tiro o chapéu:
Crônicas da verdade...,
Que mostram a realidade,
Dissertando tal que tal,
O bem e o mal,
O amor e o ódio,
A vida e a morte!
Tal que tal
Vendo do meu ponto:
Estrabismo e miopia...,
A cegueira de ver,
O que nada sei!
Tal que tal,
Vista do alto;
Graça e sabedoria...,
A videira verdadeira
Fruto da Árvore da Vida!