Eu sem eu
Registado em livros inacabos, emoldurado por madeiras nobres de encaixe perfeito
Confinado em papiro, com letras esparsas, e a caneta que percorre o corpo do mesmo citado, sem soar redundante. Alheio a esperança perdida na imensidão chamada: Amor.
Navegando em mares conflituosos, e o corpo congela na esperança de tê-la novamente em meus braços, pobre desejo. E fadado a agarrar o vácuo, perdoando quem me magoa, na clareza de um olhar faminto de amor, esquecendo do frio e da certeza que um dia ele amou.