Profana Santidade.

Sandra M. Julio

Das minhas mãos, receba a chama deste amor...

Quando na mansuetude das horas,

Abriste as janelas do tempo,

No parapeito, as jardineiras floriram esquecidos sonhos.

Minh'alma brincou uma felicidade adolescente,

E num carrossel de ilusões

Embriaguei-me do teu sorriso...

Trôpega segui os passos da alegria.

Anjo e demônio renasceram neste éden...

Porém, a serpente esqueceu-se da maçã,

Assim...

Entre orvalhadas montanhas recebi teu beijo,

Na mais profana santidade.

Sandra

09/03/06

Sandra M Julio
Enviado por Sandra M Julio em 14/06/2009
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