Juras de Amor

A cidade se acalma,
o cotidiano relaxa
o fluir nervoso das ruas.
E ao ganhar um pouco de paz,
vê a noite com outros olhos,
observa a sua beleza.
A toma como sua nova amante,
declama poemas para suas estrelas,
flerta com sua lua,
troca  juras apaixonadas,
sente suas carícias
com brisa tingida de sereno
a tocar-lhe a epiderme.
Descobre uma
nova forma de prazer,
substitui o sentimento de posse
pelo desejo de liberdade.
Não quer ser proprietário,  
não quer ser propriedade,
quer encontrar
uma nova forma de amar.
As horas apressam-se
nos relógios,
ontem e hoje misturam-se
num único dia,
Quase manhã,
prenúncio das luzes
da aurora que
nasce sem pressa no horizonte.
Já não sabe para onde vai,
mas uma certeza inexplicável
habita o seu coração.

Gilberto Brandão Marcon
Enviado por Gilberto Brandão Marcon em 15/06/2009
Reeditado em 16/06/2009
Código do texto: T1650840
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