DEMAIS

Sempre que vivo demais,
pouco é o que tenho a escrever.
As palavras se transformam em imagens,
que não saem de minha cabeça.
As frases ficam perdidas, extasiadas,
dispersas em recordações...

Sempre que eu vivo demais,
quando os momentos presenteiam minhas esperas,
fecho minhas letras em esferas,
que agarro com força em minhas mãos.
Momentos inesquecíveis, sãos...
pedaços sagrados de minhas ilusões...



MORGANA CANTARELLI
Enviado por MORGANA CANTARELLI em 18/06/2009
Reeditado em 15/03/2013
Código do texto: T1654384
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