Necessidade

Não se chateie com meu romantismo

Não o tenho sufocante

Como o dos namorados de maio

Nem utópico

Como o dos estudantes.

Só o trago tímido e reservado

nas palavras, na voz, no olhar

Porque o pendor que se revela pouco à pouco

Traz em si mais puro gozo de descoberta

Do que a paixão desenfreada

Que os olhos sedentos gritam ao olhar faminto.

Antes meu amor sussurra

E ao que desfalece de sede:

Verte água de gota em gota

E ao que morre de fome:

Alimenta com migalhas

Mas... Ao final... Todos serão saciados

(Eu inclusive...)

LORENA FLORÊNCIO
Enviado por LORENA FLORÊNCIO em 21/06/2009
Código do texto: T1660609
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