ÁGUA PARADA

E brincando eu te conhecí,

sorrindo por muito tempo eu viví,

o tempo passou depressa e eu não sentí,

por isso os meus olhos de lágrimas enchí.

O tempo continua passando,

talvêz eu viva a vida toda chorando,

ou quem sabe amanhã eu possa encontrar,

alguém que eu nunca pensei,

e minhas lágrimas virá secar.

Mas eu sinto dentro do peito que te quero,

por que trago comigo um coração imenso,

ainda hoje assim eu te espero,

e esquecer-te, eu não posso e nem penso.

Aquele tempo maravilhoso vai bem distante,

mas a tua lembrança em mim ficou guardada,

o meu pensar em tí é constante,

e em meus olhos,

a água continua parada.

Manaus, 11 de junho de 1979.

Marcos Antonio Costa da Silva