ESSAS ROSAS

Com pensamentos mesquinhos,

Vestida de ouro em seu ninho.

Minha amada, eu diviso.

Me julgando de mansinho,

Com trejeitos de escarninho:

Se fosse bonito eu vibraria,

Se fosse rico me completaria,

Mas sendo feio, eu desprezo.

Sendo pobre, nem pensar!!!

Contudo, o amor que eu tanto quero,

Sofrendo, há muito espero.

Nunca há de me amar.

Essas rosas que eu recebo,

Têm a intenção de me encantar.

Porém, o que elas conseguem,

É só me fazer chorar.

Que bom seria se eu pudesse,

Esse amor desfrutar,

Mas meu coração reticente,

Por costume impertinente,

Vem as minhas ilusões cercear.

Gilberto Feliciano de Oliveira
Enviado por Gilberto Feliciano de Oliveira em 03/06/2006
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