Taça de Amor

A taça cheia, amor, então

Já não me faz algum sentido

O vinho que seguro em mãos

Hoje só por mim foi bebido;

A outra taça, amor, deixei

No mesmo canto onde fica

Já que hoje eu não beberei

Junto a ti - veja a intriga!

Solitária a taça em minha mão

Não vê sentido em si mesma

E quem sou eu pra hoje, então

Servir o vinho a dois à mesa;

Sofá, blues, charuto e flor

- O vinho deve ser esquecido!

Pois hoje é somente de amor

Que dormirei, entorpecido.

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 09/07/2009
Código do texto: T1690874
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