Amor, do latim amore, versos conotativos.

Sentimento de predisposição a desejar o bem do outro, ou desejar alguma coisa.

Desejar a realização do ser amado, sua felicidade.

Entendo ainda como desejo de algo construído ou realizado a dois.

Nosso recanto, nossas conquistas materiais, formas de união, como uma casa na praia onde poderíamos ver o crepúsculo, abraçados.

Devoto desmedida dedicação ao ser de meus encantos.

Pensamentos carregados de afetos e a importância extrema a cada menor contato.

Cuidado com pequenos mimos seus, nossos.

Percebo o congraçar de nossas famílias possibilitando o surgimento de uma terceira somente nossa.

Filhos, netos.

Todos recebidos com desvelo e intenso amor.

Nunca esquecendo o ardor da chama que nos infligiu essa necessidade de convivência recíproca.

Vontades de seu corpo, de consumi-lo, de devorá-lo.

Não cabendo caprichos, que não vividos juntos.

Somos desafiados a aventura eterna conquista tua, minha.

Cativo da afeição, amizade, carinho, simpatia, ternura próprias tua, me perco próximo a ti, não me reconheço.

A seu lado desperta um outro eu, igualmente carregado de predicados pela proximidade tua.

Seu amor me transforma, engrandece.

E no zelo de não perde-lo, ser amado, confundo o caprichoso Cupido, escondendo você em meu peito... não possibilitando outro amor senão o nosso.

Vinícius Vanir Venturini
Enviado por Vinícius Vanir Venturini em 15/07/2009
Reeditado em 12/09/2009
Código do texto: T1700065
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