BARQUEIRO INCONSTANTE

O viajante vai a novo navegar

E quando olhar uma barca

Ela sempre lembrará

Do barqueiro inconstante

Que nada encontrará

Pois se já tem o bastante

Por que continuar a remar?

No breve passeio em sua barca

Enquanto ele remava, ela sonhava

Com seu velho porto seguro

Que sempre ao seu lado estava

Todo manso e companheiro

Abastecendo de amor e ternura

Seu coração, alma e corpo inteiro

Velho barqueiro não é adeus

O porto é de todos e se chama Deus

Se guardares na lembrança o caminho da amizade

Quando passada a bonança, vier tempo ruim e saudade

Atraca tua barca no porto

Com muita tranqüilidade

Di Freitas
Enviado por Di Freitas em 19/07/2009
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