Aura
A luz do sol , a luz do dia
Eclode do fundo de seu olhar
Raios quentes e fúlgidos
Que água não apaga, ao molhar.
Seus olhos são como fogo
Ingênua e imane flama,
Que como num bom jogo
A minha alma inflama.
Até posso enxergar
Em seu sorriso tão belo
Um arco-íres, ao acalmar
Tempestade, sobre um castelo.
Um castelo de amor e alegria
Sufocado pelas nuvens do rancor
E o que era apenas fantasia
Colocaste a verdadeira cor.
És uma escultura rara,
E se fosse grega ou romana
Sendo uma arte tão cara
Chamar-na-iam deusa-humana.
Por isso as palavras, com euforia
Descrevem um acontecer ...
És a musa dessa poesia
És a brisa do amanhecer!
15/06/2008..