Aura

A luz do sol , a luz do dia

Eclode do fundo de seu olhar

Raios quentes e fúlgidos

Que água não apaga, ao molhar.

Seus olhos são como fogo

Ingênua e imane flama,

Que como num bom jogo

A minha alma inflama.

Até posso enxergar

Em seu sorriso tão belo

Um arco-íres, ao acalmar

Tempestade, sobre um castelo.

Um castelo de amor e alegria

Sufocado pelas nuvens do rancor

E o que era apenas fantasia

Colocaste a verdadeira cor.

És uma escultura rara,

E se fosse grega ou romana

Sendo uma arte tão cara

Chamar-na-iam deusa-humana.

Por isso as palavras, com euforia

Descrevem um acontecer ...

És a musa dessa poesia

És a brisa do amanhecer!

15/06/2008..

Machado dos Santos
Enviado por Machado dos Santos em 22/07/2009
Reeditado em 03/10/2010
Código do texto: T1714202
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