Lenta Morte do Amor
Em noites de insônia
me pergunto, intrigada,
se você percebe
a lenta morte
de nosso amor
ou se acostumou
a ficar sozinho,
a não pedir carinho
e trancar-se em seu céu.
Não sei o que faça
e, como louca, indago
se deverei mentir
que nada me incomoda,
arrumar as malas
e partir com o vento
ou lhe confessar meu susto,
contar meus soluços,
o desvario desse coração
que, de tantas penas,
já não sabe mais bater
e nos desvãos do amor
se deixa esquecer...