ALEGRE REGRESSO ( As primeiras Flores - Parte I - Dedicadas a Ana e Zé Cláudio ; à Minha Irmãzinha Hortense e Tânia Orsi Vargas, Sensibilíssima "Antena".

“A harmonia e a perfeição do Universo não se dão pelo atingir de imaginado estado ideal estático, em “estabilidade”, mas sim pelos permanentes movimentos internos de transformação e interações energéticas. Os micro universos que interagem entre si compõe o “Grande Sistema” e realizam movimentos de materialização e desmaterialização de energias em ciclos completos que são classificados pela nossa noção de forma como de ”Ordem”, que estabeleceram como modelo de Perfeição, e o “Caos” que estabeleceram com oposto do primeiro, ou “Desordem”, mas que é, também, uma forma de ordem. O Caos é o estado em que as energias se movimentam na forma imaterial. A não ser pela lógica da forma Humana, não se pode estabelecer em qual dos dois está o início e nem em que fase do presente Ciclo está o Universo neste momento. Como não se pode medir para afirmar a que movimentos se encontra o Grande Universo do final deste estado e do próximo estado de organização caótica. Alguns Científicos “materialistas”, que enxergam o Universo pela ótica das organizações materializadas desconsiderando, apesar de saberem, a dinâmica das energias que as compões, já perceberam, superficialmente, através de seus estudos os movimentos de “espansão” e “contração” do Universo, porém não conseguem explicar os “ por quês” desses movimentos de transformação (reordenamentos) das energias, que o esfriam e aquecem em Ciclos. Muitos chegam a acreditar que em qualquer um dos dois estados extremos poderá se dar o fim de tudo. Não estão totalmente errados, mas o que julgam fatalmente como fim, é apenas o começo de um novo Ciclo, diferente, e de energias enriquecidas em “informações”. O Ser Humano, como um desses micro universos, também acompanha essa dinâmica e reproduz os movimentos do todo, se movimentando e interagindo com o todo em Ciclos que vão do Caos à materialização completa e retorno ao Caos, quando a matéria retorna à forma de energia novamente. “Viestes do pó e ao pó tornarás”.

A lógica humana desconsidera que todos os estágios intermediários entre os estados que chamam de “Ordem” e “Caos” são os movimentos responsáveis pela perfeição, porque fazem parte da “dinâmica perfeita do todo”. Muitos não aceitem a perfeição desta dinâmica de transformação de energia em matéria e vice-versa, e querem estabelecer como padrão ótimo o estado de matéria equilibrada e estável. Agem assim devido à visão míope que justifica e condiciona a existência do Universo ao existir da forma materializada do Ser Humano, que tem necessidade de preservá-la preocupando-se em específica e egoisticamente, nesta ordem em, primeiramente, preservar a sua própria forma individual; em segundo as de sua família; em terceiro as do ambiente próximo - em função das duas primeiras – e, alguns de maior compreensão, se interessam pela preservação do estado estabilizado do ambiente na forma que seja apropriada para as próximas gerações de formas de energias materializadas da espécie humana e às de outras espécies que denominam “vivas” e das quais também necessita. O ser humano precisa, por isto faz.

O que se deve discutir é justamente esta visão preservacionista que estabelece como centro e razão da existência de tudo o Ser Humano. Este é o ângulo pelo qual o Universo é visto pela ótica “consumista e utilitária”, ou seja, “vamos preservar o que nos serve e do que necessitamos para nos mantermos” – prática que é aplicada inclusive aos relacionamentos humanos, em que outros Seres Humanos são vistos por esta mesma ótica “egoísta”, “utilitária” e “Consumista”. Não seria melhor a lógica que nos movesse a garantir a não interferência do Ser Humano – que acelera o movimento das transformações que conduzem ao final do Ciclo - na velocidade que é fruto dos movimentos perfeitos das interações entre todas as energias materializadas ou não. Não seria melhor a lógica de impedir que a ação do Humano, acelerando os movimentos, efete a dinâmica do todo, que permite os ajustes e adaptações das energias materializadas ou não, em tempo certo, sem saltos, às novas realidades ambientais derivadas dos movimentos e interações que possibilitem às energias o acúmulo de “informações” que as tornam “preparadas para essas adaptações” aos novos ambientes?

Com relação às interações que as energias realizam e de como elas resultam a cada Ciclo, o que ocorre é que elas registram e assimilam as informações das interações de que participam e a cada nova interação sua carga de informações é aumentada, as tornando cada vez mais qualificadas, até que cheguem ao nível de “Energias Inteligentes Gerenciadoras”, que são as que não se materializam mais e são encarregadas de regular as interações internas, estabelecer as ligações e interações externas de cada Ser Humano individual com outros Seres humanos, com o ambiente próximo e com o todo do Universo. Algumas dessas formas de “Energia Inteligentes e Gerenciadoras”, por já terem participado de grande variedade de interações ao longo de vários Ciclos, detêm, conforme o seu nível de acúmulo de informações - “conhecimento” – as características, dentre tantas, de funcionarem como “antenas” que captam informações de outras formas de energias, materializadas ou não e de seres Humanos ou não - e podem realizar movimentos de livre trânsito e acesso, conforme seus níveis de “informação”, a outras áreas com o objetivo de realizar interações, trocando informações com o restante do Universo, conforme as necessidades de informações do Organismo que gerenciam ou de outros organismos externos com quem, por várias razões são próximos energeticamente, interagem entregando a eles as informações que trazem registradas e que aqueles necessitam para efeito de estabelecer e manter os seus “equilíbrios” que garantem a realização dos seus “Ciclos individuais completos” sem a aceleração dos movimentos que os poderiam levar antecipadamente ao “Caos Individual” sem realizar todas as interações que as suas energias materializadas e Gerenciadoras necessitam para adquirir mais informações e poderem, no próximo Ciclo, participarem de interações mais ricas em termos de trocas de informações

Não teriam essas formas de “Energias Inteligentes Gerenciadoras” muitas características parecidas com o que se costuma tratar por “Alma”, ou “Espírito”? Ao longo dos próximos passos nos encontraremos freqüentemente com essas formas de “Energias Inteligentes e Gerenciadoras”, nos capítulos em que se estabelecerá as relações e interações energéticas entre os seres Humanos e outras organizações imateriais ou materializadas, para que se compreenda melhor certos fenômenos que permanecem como mistério e que já levaram muitos inocentes às fogueiras, como bruxos ou loucos, simplesmente porque, interagindo, identificaram as deficiências e sentiram necessidade de entregar as informações equilibradoras que suas velhas “Energias Inteligentes Gerenciadoras” traziam acumuladas, por terem participado de muitos mais Ciclos. As informações acumuladas (conhecimento) é que tornam determinados organismos capazes de compreender melhor e habilitados a realizar certos movimentos e interações impossíveis e incompreensíveis às outras que, por não possuirem mesma carga de informações e se negarem a interagir e recebê-las, permanecem sem as ferramentas que possibilitam a compreensão de si mesmos e das suas significâncias e responsabilidades no equilíbrio do Grande Universo.

Poderemos compreender, à luz das “Interações Energéticas”, grande parte dos problemas que afligem e afetam o ser Humano, como os conflitos nos relacionamentos interpessoais e os efeitos das formas energéticas primitivas remanescentes do Caos na composição das energias subjetivas da inveja, do ódio, da antipatia por pessoas nunca vistas antes, etc.; as atrações entre os seres humanos como a simpatia, a empatia; os Amores “À primeira Vista” ou ”A nenhuma Vista”; As Telecomunicações e diversas outras formas de comunicação interativa entre as Energias Inteligentes Gerenciadoras; As Causas Energéticas para o uso de Drogas; o uso dos Seres Humanos e o Sexo sem Amor como Drogas; as Relações entre os Ambientes Energéticos de Orígem dos Alimentos e as Doenças; As Origens Energéticas de Problemas como a Depressão e outros; As Energias nas Religiões e nos Rituais de Magia; As Energias e os Videntes e, finalmente, algumas sugestões de como neutralizar as Energias Primitivas e reordenar o ritmo dos movimentos “Caotizados” antecipadamente, que provocam os problemas citados e todos os outros que atormentam o Ser Humano. Através da compreensão da Mecânica das Interações Energéticas poderemos, inclusive, encarar o que chamam de “morte” com a naturalidade que merece de apenas mais um movimento de retorno do organismo Humano à forma de Caos, para que as energias que compunham a matéria se associem a outras, ambas com as informações acumuladas, e retornem em outras formas materializadas ou, se suficientemente crescidas de conhecimento, assumam a forma de Energia Inteligente Gerenciadora e passem a gerenciar algum novo Organismo, como a que as gerenciou no último Ciclo, que seguirá gerenciando tantas Organizações Energéticas diferentes até que possa, por conhecimento acumulado, retornar à “Fonte Emissora, Programadora das Informações e Ordenadora dos Movimentos do Universo”.

Este texto sabe que tem muito reduzido valor científico ou Literário porque conhece as suas limitações. Ele quer ser apenas uma singela Confissão de Amor à Vida em todas as suas formas materiais e imateriais, como do Pedregulho ao Diamante; da Bactéria ao Elefante; da Erva que nunca é Daninha à Sequóia; do Veneno ao Remédio; da Sombra, que permite a Luz, ao clarão das estrelas; do ódio que é o Amor invertido e vencido, ao Amor verdadeiro que é quando as Almas gerenciam colegiadamente e para todas as Vidas.

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 28/07/2009
Código do texto: T1724635
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