Te dou todos os meus Dezessete anos

Te amo com o mesmo fervor de quando tinha dezessete anos

De idade, quando eu galinha, galinha ao pensar seu

Eu vou seguindo, ciscando e sentindo teu coração

Eu tenho um segredo, que já diversas vezes te contei

Esta noite eu me lembrei

Te amo com o mesmo fervor de que não gosto

Das coisas que digo, te amo por dentro e aposto

Apesar de todo o amor que eles tem somado

Não dá um do teu amor o que tenho a outros ao quadrado

Te amo tanto quanto te amo e as vezes

É difícil acreditar, é difícil como no instante

Te conquistar, eu que o diga, o tenho até hoje

Tento de amigo promover-me a teu amante

Te amo como um quatro-por-quatro

E você me vê como um “um-sete-um”

Você me vê como o mal do mundo

Como se fosse uma adulterada gasolina comum

Te amo como sempre repito teu nome

Às estrelas muitas, tento cantar

E sei que você torce agora pra este poema acabar

Realizo teu desejo, tua ordem aqui vai terminar.