A tempestade
A vida é representação
Mas neste momento
Minha conduta é emoção
Ao compasso do som sublime
Nada, mas nada me reprime.
Apenas a eterna vontade de te ver
O sol, a terra, as estrelas
E aos goles de vodka
Reflito sobre o mundo
E sabe-se lá onde chegarei
A natureza não se conhece
Eu não me reconheço
A sociedade não se reconhece
Mas o que é reconhecer?
O reconhecimento é válido
O que vale é o meu peito
Peito sob o qual chove tempestade,
Mas meu amor
Não está aqui!
Onde realmente estará
Ela realmente existe
Ou será minha alma
Com anseio de amar...