O SORRISO QUE MAIS QUERO

Queria confessar-te todo amor que trago no peito,

Que se embala em tua existência

E produz sonhos perfeitos,

Nutrientes da esperança e da paciência,

Mas faltou-me coragem prá te contar meus planos

Pensei em declarar-te numa carta meu sentir,

A inquietude impetuosa invadindo este meu ser

Ao pensar em ti, te ouvir, te ver sorrir

E ver teu brilho se acender,

Mas outra vez me intimidei e todo sonho em mim calei

Dei-te então tão doce rosa, apanhada do meu ser

– Flor púrpura, sangüínea, apaixonada, amorosa.

Assim pensei de meus sonhos te dizer,

Pois falam as flores dos sonhos das almas esperançosas

Mas, embora a voz da flor, não pudestes me entender.

Não ouvistes meu coração a bater no teu compasso,

Meu desejo de fazer-te tão feliz;

A voz da flor não declarou-te que me pões em descompasso,

Que fazer-te bem é tudo que me faz feliz

Então me fui buscar a vida e seu lidar prá te esquecer,

Mas, como vírus, não te esqueço, pois és eterna em meu pensar

Por tudo isso decidi: vou declarar-me para ti,

Rasgar-me de auto a baixo, ao avesso,

Para mostrar-te, afinal, meu bem-querer.

Só uma chance é o que preciso e te peço

E só de amor replantarei teu paraíso,

Pois te asseguro, bem sincero:

O teu sorrir é o que mais quero

E bem feliz eternamente hás de ser

Wilson do Amaral

Wilson do Amaral Escritor
Enviado por Wilson do Amaral Escritor em 13/06/2006
Reeditado em 30/11/2006
Código do texto: T174621