A chuva a gotejar sem trégua
Traz águas - nostálgicas
Pela fresta da janela o vento frio
Arrepia meus ousados delírios
Sinto-me inquieta... Desejosa
Na ampulheta do tempo
As horas passam lentas
Parecem estar suspensas no ar
Na ânsia de controlar a ansiedade
Ouço música... Viajando na melodia.
Mas, o teu cantar dentro de mim
É a minha tempestade...
Tempestade de desejos!
Tua voz suave – mansa...
No timbre doce teus anseios.