Tempo em Silêncio
Tânia Ailene

Ofertaria tudo para não te ver chorar,
silencioso, aborrecido, homem desamparado,
sem asas e perspectiva de uma vida.
Bradaria ao mundo levante-se,
anime-se saiba que o amanhã existe.
Não sei se te fiz bem, padeci com você,
melhor que ter você,
Foi ver o amor que almejei.
Tudo espontâneo,
fez bem ao nosso íntimo,
recordações transportaremos camuflados.
A história fez-se de fatos, prósperos,
fizemos sonhos concretizarem.
Minha dádiva não são palavras:
Bom dia, vida!
O nosso amor jamais será verbalizado,
ocasiões ou movimentos ritmados.
declarações, promessas, expressões escassas,
tua fragrância permanece a seguir-me,
seus acenos são afagos no vai e vem da vida,
prossegue em passos amplos e tetros.
Sorria sempre, faça folia em suas andanças,
que seja burguês,
nasça ao tempo,
abra as portas e véus.
Consinta o raio de sol adentrar,
sem regras, com amor,
em sua vida.
Quanto tempo em silêncio,
vamos demolir obstáculos,
teremos sede e prosseguiremos,
nossos lábios aragem buscam...
Que sorvas, o vinho dos amantes,
cure-se com poesias rabiscadas,
de um poeta a margem do abismo,
amparado pelas mãos do amor, arrastando-te,
com promessa de uma nova vida.

Eu

Te

Amo

Tanto!


Tânia Ailene
Rio de Janeiro

 
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Tânia Ailene Nua Poesia
Enviado por Tânia Ailene Nua Poesia em 12/08/2009
Reeditado em 21/07/2011
Código do texto: T1750499
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