MEDO
(Tereza Cristina Saraiva)
Posso amar sem fronteiras enquanto meu corpo pede calma?
E o amanhã o que esperar?
Faço as malas para ir a lugar nenhum
Faço o meu presente errante
Sem caminhos coloridos
Um dia voltarei.
Viajo nesse momento para dentro do meu ser
Meu grito mudo
Minha alma congela
Frio percorre minha espinha
Medo!
Tontura e uma leve embriaguês
Seu perfume
Avisa-me quando eu puder entrar em sua vida
Não demore
Espero-te desde sempre
E algum dia te encontrarei
Faça-me feliz
E me perdoe quando eu partir.