Devaneio junto ao mar

Nos teus olhos vejo a ternura do luar,

No teu sorriso calmaria da noite calma,

Nos teu jeito de ser o navegar do infante!

Longe, para lá do oceano,

É figura de proa, destemida, perturbante

Que rasga do profano

Aquilo que no coração nasce e vive na alma!

És Jocabeth e Myriam,

És profeta e povo no caminhar

Neste deserto de terras que separam o sonho,

Mas perenes de esperança que so os sonhos alcançam!

Ah! Como seria teu saltitar risonho

Em campos de flores e mares de além!

Nesta pedra onde me sento sou ninguém,

Numa Antiqua cidade, numa contagem de dias

Que se esfunam naquelas areias

Que agarro no furor da terra mãe!

Poema, talvez desfilar de palavras

Mas que são desejo e sentimento

Nesta pedra onde me sento,

Para pensar junto ao mar!

Jose Domingos
Enviado por Jose Domingos em 20/08/2009
Código do texto: T1765126
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