Lucélia

Sinto seu cheiro
No súbito poder das minhas narinas
Que conseguem sentí-lo distante ,
Milhas e milhas...

Seus olhos verdes
Vedes os meus olhos castanhos
Misteriosamente revelam a inocência
E um contraste estranho

Sinto-me louco
Insandecido por um amor semente
Em minha mente
Esse amor já é um tronco
Que a chuva não arrasta
Que a morte não mata
Que o tempo não acaba
Que não se lê em palavras

É um enigma
É uma esfinge
É um prisma
É um brinde
Entregue pelas mãos do Senhor
É o mais profundo,
Sincero, profano,
É o mais eterno dos sentimentos finitos
É o meu bonito - amor...
Guilherme Sodré
Enviado por Guilherme Sodré em 25/08/2009
Reeditado em 02/09/2009
Código do texto: T1773640