A melancolia dos ponteiros
Eu perdôo seus olhos murchos
e sua palidez triste
Perdôo seu medo de ser humano
Mas não lhe perdôo quando você quase existe!
Quando seu coração bate no compasso misérrimo dos ponteiros
Quando nem és parte, nem inteiro.
Eu não peço que sejas um feliz sujeito,
Só não vá pedecer a vida, ela está em suas visceras
Cravada em seu peito.
Rosa.