Soneto do Amor

Queria tê-lo bem perto!
Às nuvens deitar-me serenamente
Saciar meu desejo, já permanente
De um delírio de amor, por ti...o eleito.

Os suspiros soados de quando me deito
E teu cheiro impregnado em minha mente
Sozinha neste silêncio tristemente
Entrego-me aos suores deste rude leito.

Nestas noites e quando o sono desperto
Procuro teu rastro e por não tê-lo, livremente
Te tenho nos sonhos novamente.

Sentindo-te tão longe do peito!
A espera do prazer que me consente
Ao mistério deste amor onipotente.


18/05/05